Ao longo da minha trajetória profissional, sempre fui afetada por duas áreas: Educação e Gastronomia.

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Um dos trabalhos mais relevantes no campo da Educação se deu no Centro Cultural kaffehuset Friele, localizado na Fazenda Lambari, em Poços de Caldas, MG. Foi onde idealizei atividades que se tornaram eixos dos trabalhos desenvolvidos pela equipe de educadoras:

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1.Roda de Prosa 2. O livro bate à sua porta 3. Registros audiovisuais das expressões culturais locais 4. Intercâmbio intercultural entre as comunidades rurais e as comunidades indígenas do sul da Bahia.

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Esse último, tendo reconhecimento nacional, com o prêmio de 1º lugar no I Concurso Curumim da Fundação Nacional de Literatura Infanto Juvenil | FNLIJ | , o qual tive a honra de receber pessoalmente do autor indígena Daniel Munduruku, no ano de 2004.

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Em 2006, em mudança para o Rio de Janeiro, entrei nas cozinhas, capacitando cozinheiras  dentro da culinária vegetariana e indiana. Das cozinhas residenciais e dos cursos livres e oficinas para crianças, jovens e adultos que ministrei desde minha chegada,  resolvi ingressar na faculdade de Gastronomia, onde aprimorei técnicas e de onde passei para o mestrado em Memória Social, o qual me abriu outro campo importante: a pesquisa no campo da oralidade. A pesquisa “Narrativas culinárias e cadernos de receitas do sul de Minas: da memória oral à memória escrita” ganhou notoriedade em vários canais de comunicação: imprensa escrita e televisiva; programas de rádio, congressos e afins.

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Desde então, minha forma de atuação está inserida no modo de fazer pesquisa e na escrita, às quais tenho me dedicado nos últimos anos, de forma autônoma e independente.

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Atualmente, além de pesquisadora, sou redatora e consultora de projetos sociais e culturais. A pesquisa de campo lapidou meu modo de ver e estar no mundo. Tenho trazido para a área profissional o que venho aprendendo nos encontros com as pessoas: a escuta compreensiva e a escrita afetuosa como formas de contar boas histórias.